Por toda a vida Meus pais já tinham três filhos, todos meninos, e ainda queriam ter uma menina. Resolveram então tentar só mais uma vez. Deu certo: dia 29 de novembro de 1972, eu nasci. Nessa época, a família morava em outra cidade, mas o parto foi realizado aqui em Estância, porque apresentou complicações e ali não havia recursos necessários para fazer uma cesariana, como foi preciso. Morei naquela cidade até os oito anos. Lá vivi minhas primeiras experiências escolares. Aos seis, comecei a estudar no jardim de infância e percebi, nos primeiros dias, que minha professora escrevia errado o meu nome – chamo-me Diná, com acento agudo, ela escrevia com r no final. Injustamente, passei a não confiar muito na capacidade daquela professora. Confiava em meu pai, que, embora tivesse estudado apenas por três meses em toda a sua vida, fato que eu desconhecia naquela época, lia e escrevia muito bem e pregava sermões maravilhosos na pequena igreja Batista em que congregávamos. Foi ele quem me ens